Quem acompanha a Codirect, já sabe que toda Marca de Valor tem como um dos seus fundamentos o Diferencial de Valor.
A Starbucks, uma marca mundial, onde as pessoas pagam felizes até R$ 14,90 por uma dose de cafeína, merece ser olhada com uma lupa.
É isso que a Codirect fará hoje nesse blogpost: o Diferencial de Valor por trás da marca.
O que a Starbucks pode nos ensinar sobre Diferencial de Valor
O ano era 1961.
Howard Schultz tinha apenas 7 anos quando, em uma noite fria de inverno, viu a mãe fazer uma cara de espanto ao atender o telefone.
Seu pai, um motoboy havia saído cedo de casa para fazer suas entregas – trabalhava até 16 horas por dia para garantir um teto e comida na mesa da família.
O telefonema era do hospital.
Fred, o pai de Howard havia caído e quebrado o tornozelo.
Sem poder trabalhar, sem segura saúde ou desemprego, Fred entrou em desespero.
Sem poder trabalhar, Não tinha mais como garantir a subsistência da família.
Anos depois, quando já estava à frente do sucesso da Starbucks, Howard revelou:
“A imagem do meu pai jogado no sofá, com a perna engessada, incapaz de trabalhar ou ganhar dinheiro, moído pelo mundo, em espiral negativa, ainda está gravada na minha mente.”
A vida de Howard não ficou mais fácil dali em diante.
Passou a adolescência no Brooklyn, em uma casa popular na perigosa periferia de Nova York.
A experiência que teve quando criança moldou o seu caráter.
“Eu sabia, do fundo do meu coração, que se um dia estivesse em posição de fazer a diferença, jamais deixaria as pessoas para trás.”
Por décadas CEO do Starbucks – hoje presidente do conselho -, Howard Schultz faz a diferença para milhares de fundionários e seus familiares.
A marca é mundialmente conhecida por sua forte responsabilidade social e ética, tanto com seus colaboradores – chamados de partners -, quanto com o entorno; meio-ambiente, fornecedores e comunidade.
Sempre que tem uma oportunidade, Howard conta a história que considera seu rito de passagem: a do ferimento que tirou seu pai do trabalho e da dignidade.
Ele considera que esta história molda o porquê de o Starbucks ser como o Starbucks é.
Desde sempre, a visão dele era construir uma empresa que tratasse as pessoas com dignidade e respeito – exatamente o que faltou ao seu pai.
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Um Diferencial de Valor de impacto precisa ser verdadeiro
Howard sempre diz:
“Café não é o nosso negócio. Café é apenas o nosso produto. O nosso negócio são as pessoas. Todo o nosso negócio tem como base as conexões humanas.”
Consegue perceber o quão profundo é isso?
Seu impacto é enorme. Porque é verdadeiro.
E tem mais…
“Tratar os funcionários com benevolência não deveria ser visto como custo que diminui o lucro, e sim como uma potente carga de energia que pode fazer com que a empresa se torne algo muito maior que um líder poderia vislumbrar. A Starbucks é o legado vivo do meu pai.”
A ideia que o ex-CEO sempre quis transmitir era a de que o principal ativo do negócio eram os funcionários.
O lucro seria consequência da atmosfera única do lugar, proporcionada por funcionários “cheios de energias positivas”.
Na história do Starbucks, os funcionários sempre desempenharam o papel principal.
Certa vez, em uma entrevista que deu para Oprah Winfrey, Howard falou:
“As pessoas acham que eu sou o fundador da Starbucks.
Eu era só um funcionário quando a Starbucks tinha apenas 4 lojas. Fui à Itália à negócios e voltei com a sensação de que a Starbucks estava no negócio errado.
O que eu quis trazer de volta foi o ritual diário, o senso de comunidade e uma ideia de que poderíamos ter um terceiro lugar entre a casa e o trabalho nos Estados Unidos.
Foi uma epifania.
Eu fiquei fora de mim.
Entrei e vi aquela sinfonia de atividade, o romance e o teatro de café.
O café estava no centro da conversa, criando um senso de comunidade.
Foi isso o que me tocou.”
2 histórias se encaixam, e viram o Diferencial de Valor do Starbucks
Aquilo que viu na Itália, o senso de comunidade, as pessoas conversando, se conectando, emanando alto astral, só seria possível em um ambiente onde os funcionários estivessem dispostos a colaborar para a experiência.
Howard disse a Oprah que teve uma epifania.
Filosoficamente falando, a epifania ocorre quando temos uma sensação profunda de realização, quando compreendemos a essência das coisas.
Essa epifania colapsou no Diferencial de Valor da Starbucks: ser o ponto de apoio entre a casa e o trabalho, onde você pode fugir por alguns minutos da loucura do dia em torno de uma xícara de café, se conectando com pessoas queridas
(mesmo que precisem pagar R$ 14,90 pelo café)
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